quinta-feira, 11 de novembro de 2010

SOCIEDADE DE HOJE


Na sociedade que vivem hoje, todos têm nessecidade de ser fera, se igualar ao meio que estão, e com quem estão. A convivencia com determinado tipo de pessoas, faz você mudar totalmente de posição em relação as atitudes com uma pessoa "fera".
Em uma comunidade existem varios tipos de pessoas. "Ladrões", assim chamadas as pessoas desonestas, "devoram-lhe" através de atitudes , se você não tomar cuidado, ou seja, ser "fera" tambem. Com influência disso, você não quer ser passado para trás, e nem deve.
Nas escolas, os professores são as "feras". Você tem que se adaptar a esse meio do conhecimento e , tem que mostrar sabedoria para não ficar para trás, talvez não agora, mas futuramente em um cargo de emprego.
Na empresa, todos os funcionários tendem a mostrar o melhor desempenho possível, não erra nunca, e impressionar a todos com tamanha responsabilidade, mas principalmente, o chefe, claro.
Nesse meio de sabedoria, prática, experiência, agilidade e competitividade, você é obrigado a agir, a se habituar com tantas "feras" ao seu redor, que a sua ação é quase que espontânea junto deles. Isso se chama, nada mais e nada menos que adaptação.
Após essas reflexões, chega-se a conclusão que, nessa humanidade fera, todos devem se igualar. Eis um exemplo simples: uma pessoa que é presa, vai se habituar aos costumes da cadeira. As certas mordomias que você tinha em casa, como comer a hora que quisesse , dormir a hora que quisesse, ver televisão... enfim, são costumes que na cadeia você não terá o privilégio.
Uma pessoa que troca de religião, cidade, terá que se acostumar com novas técnicas de convivência com outras pessoas.
O certo é ser "fera", e não ficar para trás em relação a quaisquer assunto no mundo.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Albert Einstein


Albert Einstein foi um físico alemão de origem judaica, naturaliza-se suíço e, posteriormente, norte-americano. Educado em Munique e na Suíça, doutora-se em Zurique em 1905. Entre os anos de 1902 e 1909 está a trabalhar num escritório de patentes em Berna, até que em 1909 consegue incorporar-se no ensino universitário, que exerce em Zurique, Praga e Berlim.

Dirige o Instituto de Física Kaiser Wilhelm e é membro da Academia de Ciências Prussiana. Em 1905 publica os seus primeiros trabalhos sobre a análise matemática do movimento de Brown, o efeito fotoeléctrico, o estabelecimento da equivalência massa-energia e a exposição dos fundamentos da teoria especial (ou restringido) da relatividade.

Estes temas vão impulsionar uma mudança espectacular e revolucionária da concepção do mundo físico baseado na geometrização espácio-temporal da física moderna. A partir de 1910 aprofunda a teoria da relatividade e, em 1916, publica o resultado dos seus esforços. Recebe o Prémio Nobel de Física em 1921. A partir de então viaja pela Europa, Estados Unidos e Ásia.

Em 1933, pela sua condição de judeu tem que exilar-se da Alemanha e instala-se em Princeton (Estados Unidos). Em 1939 adverte o presidente Roosevelt, numa famosa carta, sobre o perigo de a Alemanha se ter adiantado na descoberta das possibilidades da energia nuclear, o que propicia a realização do Projecto Manhattan (criação das primeiras bombas atómicas).

Apesar da sua contribuição para a investigação bélica, foi um pacifista militante.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Crônica: LEMBRANÇAS


Ás sete horas acordei com o meu celular despertando ao lado da cama. Era uma manhã de segunda-feira, que pensei ser mais um dia de rotina: escola, casa, dormir... Mas por incrível que pareça, eu não ouvi o barulho da chaleira no fogo, nem falaceiras na cozinha, apenas vi a minha mãe na porta do meu quarto, com cara de quem estava perambulando pela casa desde as cinco horas da manhã. Ainda esfregando os olhos e abrindo a boca de sono perguntei o motivo de ela estar ali parada me olhando. Com uma voz meio falhada e com os olhos cheios de lágrimas, respondeu que sua mãe havia falecido. Na hora eu não sabia o que falar, mas dentro todas as coisas que eu podia dizer, escolhi a merda delas: nada, Apenas pedi para ficar sozinha.
Ainda em choque, me levantei para lavar o rosto. Enquanto jogava água fria no rosto para ver se tudo não passava de um sonho, uma lágrima rolou. Sentei no chão, ali mesmo no banheiro e me desabei em lágrimas. Lavei o rosto novamente e fui tomar café.
Cheguei na cozinha e todo mundo estava com "cara de enterro", literalmente.. Fiz um "toddy" e me sentei junto de meus pais, que não trocaram uma palavra o café inteiro.
Quando me levantei da mesa, minha mãe levantou a cabeça e anunciou que eu não compareceria à aula. Só acenei que sim com a cabeça e me dirigi ao meu quarto para me trocar, pois iríamos ver a vovó.
No carro não falamos nem um "ai", chegamos ao velório e o corpo ainda não havia chegado. Mas não demorou muito para eu ver a pior cena da minha vida, desde então. Minha mãe avistou seus três irmãos e mais dois desconhecidos trazendo sua mãe do carro funeral. Sua pele ficou branca e suas pernas amoleceram, não tinha forças para gritar, mas o sofrimento transparecia no seu rosto esbranquiçado. eu fiquei parada, querendo gritar.
Junto de minha mãe estava o meu pai, com as mãos em seu ombros, dando-lhe forças e segurança, e se dirigiram aonde iam velar minha queria avó.
Ficamos la quase a tarde toda. minha mãe e seus três irmãos não saíram dali um minuto se quer, e eu estava sem coragem de ver minha avó assim, queria guardar uma boa imagem dela, rindo, falando comigo...
O enterro estava marcado para as dezoito horas. Nos dirigimos atrás do caixão em um tipo de carreata.
O enterro foi lindo. As palavras de seus amigos presentes, que prestaram sua ultima homenagem, realmente me tocaram. Só ali a ficha caiu que ela não estaria mais comigo.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

AULA DE PORTUGUÊS!

A arte de ser avó!

Quarenta anos, quarenta e cinco. Você sente, obscuramente, nos seus ossos, que o tempo passou mais depressa do que esperava. Não lhe incomoda envelhecer, é claro. A velhice tem suas alegrias, as sua compensações – todos dizem isso, embora você pessoalmente, ainda não as tenha descoberto – mas acredita.

Todavia, também obscuramente, também sentida nos seus ossos, às vezes lhe dá aquela nostalgia da mocidade.

Não de amores nem de paixão; a doçura da meia-idade não lhe exige essas efervescências. A saudade é de alguma coisa que você tinha e lhe fugiu sutilmente junto com a mocidade. Bracinhos de criança no seu pescoço. Choro de criança. O tumulto da presença infantil ao seu redor. Meu Deus, para onde foram as suas crianças? Naqueles adultos cheios de problemas, que hoje são seus filhos, que têm sogro e sogra, cônjuge, emprego, apartamento e prestações, você não encontra de modo algum as suas crianças perdidas. São homens e mulheres – não são mais aqueles que você recorda.

E então, um belo dia, sem que lhe fosse imposta nenhuma das agonias da gestação ou do parto, o doutor lhe põe nos braços um menino. Completamente grátis – nisso é que está a maravilha. Sem dores, sem choro, aquela criancinha da sua raça, da qual você morria de saudades, símbolo ou penhor da mocidade perdida. Pois aquela criancinha, longe de ser um estranho, é um menino que se lhe é “devolvido”. E o espantoso é que todos lhe reconhecem o seu direito sobre ele, ou pelo menos o seu direito de o amar com extravagância; ao contrário, causaria escândalo ou decepção, se você não o acolhesse imediatamente com todo aquele amor que há anos se acumulava, desdenhado, no seu coração.

Sim, tenho a certeza de que a vida nos dá os netos para nos compensar de todas as mutilações trazidas pela velhice. São amores novos, profundos e felizes, que vêm ocupar aquele lugar vazio, nostálgico, deixado pelos arroubos juvenis.

Aliás, desconfio muito de que netos são melhores que namorados, pois que as violências da mocidade produzem mais lágrimas do que enlevos. Se o Doutor Fausto fosse avô, trocaria calmamente dez Margaridas por um neto…

No entanto! Nem tudo são flores no caminho da avó. Há, acima de tudo, o entrave maior, a grande rival: a mãe. Não importa que ela, em si, seja sua filha. Não deixa por isso de ser a mãe do neto. Não importa que ela hipocritamente, ensine a criança a lhe dar beijos e a lhe chamar de “vovozinha” e lhe conte que de noite, às vezes, ele de repente acorda e pergunta por você. São lisonjas, nada mais. No fundo ela é rival mesmo. Rigorosamente, nas suas posições respectivas, a mãe e a avó representam, em relação ao neto, papéis muito semelhantes ao da esposa e da amante nos triângulos conjugais. A mãe tem todas as vantagens da domesticidade e da presença constante. Dorme com ele, dá-lhe banho, veste-o, embala-o de noite. Contra si tem a fadiga da rotina, a obrigação de educar e o ônus de castigar.

Já a avó não tem direitos legais, mas oferece a sedução do romance e do imprevisto. Mora em outra casa. Traz presentes. Faz coisas não programadas. Leva a passear, “não ralha nunca”. Deixa lambuzar de pirulito. Não tem a menor pretensão pedagógica. É a confidente das horas de ressentimento, o último recurso dos momentos de opressão, a secreta aliada nas crises de rebeldia. Uma noite passada em sua casa é uma deliciosa fuga à rotina, tem todos os encantos de uma aventura. Lá não há linha divisória entre o proibido e o permitido, antes uma maravilhosa subversão da disciplina. Dormir sem lavar as mãos, recusar a sopa e comer croquetes, tomar café, mexer na louça, fazer trem com as cadeiras na sala, destruir revistas, derramar água no gato, acender e apagar a luz elétrica mil vezes se quiser – e até fingir que está discando o telefone. Riscar a parede com lápis dizendo que foi sem querer – e ser acreditado!

Fazer má-criação aos gritos e em vez de apanhar ir para os braços do avô, e lá escutar os debates sobre os perigos e os erros da educação moderna…

Sabe-se que, no reino dos céus, o cristão defunto desfruta os mais requintados prazeres da alma. Porém não estarão muito acima da alegria de sair de mãos dadas com o seu neto, numa manhã de sol. E olhe que aqui embaixo você ainda tem o direito de sentir orgulho, que aos bem-aventurados será defeso. Meu Deus, o olhar das outras avós com seus filhotes magricelas ou obesos, a morrerem de inveja do seu maravilhoso neto!

E quando você vai embalar o neto e ele, tonto de sono, abre um olho, lhe reconhece, sorri e diz “Vó”, seu coração estala de felicidade, como pão ao forno.

E o misterioso entendimento que há entre avó e neto, na hora em que a mãe castiga, e ele olha para você, sabendo que, se você não ousa intervir abertamente, pelo menos lhe dá sua incondicional cumplicidade.

Até as coisas negativas se viram em alegrias quando se intrometem entre avó e neto: o bibelô de estimação que se quebrou porque o menino – involuntariamente! – bateu com a bola nele. Está quebrado e remendado, mas enriquecido com preciosas recordações: os cacos na mãozinha, os olhos arregalados, o beicinho pronto para o choro; e depois o sorriso malandro e aliviado porque “ninguém” se zangou, o culpado foi a bola mesma, não foi, vó? Era um simples boneco que custou caro. Hoje é relíquia: não tem dinheiro que pague.


terça-feira, 6 de julho de 2010

EXERCÍCIO DE PORTUGUÊS!


- Exercício de português feito em sala de aula!


A crônica "Sovina" foi criada pelo jornalista, escritor e vice-presidente da Academia de Letras e Artes de São Francisco do Sul, Carlos Adauto Vieira. Utilizou os elementos basicos das narrativas (o enredo, o lugar, o tempo, o narrador, o autor, as pessoas, seres reais ou personagens, seres fictícios). A opção do ponto de vista em 3ª pessoa do singular foi mantida até o final da crônica. O título e o desfecho não são tão interessantes, pois não tratam de um assunto do cotidiano. Não hà uma observação final e nem uma visão pessoal do autor para finalizar a crônica!

DIGA NÃO AO PRECONCEITO!


Trabalho de português sobre preconceito!


Feito pelas alunas Anna Karoline e Luana Boni do 9º ano A.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

ÁRVORES


"Na hora em que está sendo cortada, a árvore observa com tristeza que o cabo da enxada é feito de madeira."